terça-feira, 21 de maio de 2019

Bobeei?


                              
                               Sera que Bobeei?


Esses dias fui assaltado por duas menias uma branca e outra negra, a mulher branca era mais ou menos da minha altura, essa mulher chega em mim e pergunta se podia ter um pouco do meu tempo, eu não sabia o que falar então baixinho falei ‘‘ok’’ mas continuei andado. Falar ok foi um erro, a moça falou para eu agir naturalmente, derre pente uma outra moça negra me cercou junto com a que estava me assaltando, “eu ia perguntar cade a faca?”, mas antes de eu falar ela me interrompeu falando que ela estava com outros dois meninos violentos com coisas piores do que faca, eu tirei o celular ela pegou da minha mão e foi embora.
E agora fico pensando que eu ainda poderia ter falado “cade a faca?”, pelo menos eu não ia ficar arrependido se eu tivesse entregado o celular para uma pessoa que nem armada estava;e nem parecia que ela tinha dois outros meninos com ela, pois não tinha ninguém olhando para nós, e quando elas foram embora elas não encontraram com ninguém; poderia só ter saído correndo mas eu estava de mochila isso ia me atrasar, cara tantas coisas que eu podia fazer mas não, em vez eu entreguei o celular, mas nem foi tao ruim agora eu estou percebendo como eu era ansioso com o celular e como se você não tem celular você ta por fora das de quase tudo, uma dica um dia desses deixa o celular de lado e apresta atenção pelos  lugar onde você passa aonde você mora, vai acabar achando muitas outras coisas que você não sabia que existia ali.


segunda-feira, 29 de abril de 2019


   Guizin
      Eu sou o Guilherme e tenho 14. Eu estou escrevendo isso aqui porque eu achei legal contar a minha “história”, da forma que eu escolhi o que fazer como hobby e que virou algo bem maior.

Dia 8 de março de 2019 - Sábado

            Tudo começou com os meus pais que ficavam falando para eu fazer uma atividade extracurricular, como por exemplo esportes, essas coisas que você faz fora da escola que conta pontos para seu currículo, eu já tinha tentado e não consegui gostar... Eu tenho vários exemplos, como: violão, natação, tênis, futebol, basquete... basquete eu até que gostava, mas era bem de manhãzinha e eu sou meio dorminhoco; vôlei e handball: acabou que não deu certo essas atividades, mas meus pais não deixaram de insistir e me obrigaram a fazer uma pesquisa sobre o que eu gostaria de fazer, eles chegaram a um ponto que só sair de casa para fazer qualquer coisa já era bom, daí eu pensei em luta, nós tentamos Kung Fu, Jiu Jitsu e Boxe, mas não deu nem um pouco certo, e eu apanhei na maioria das vezes.
           
                        Dia 9 de março de 2019 -  Domingo

No dia seguinte, eu pensei em dança, mas assim... eu não sou aquela pessoa “certinha”, eu sou mais relaxado, que usa preto e calça. Então eu pesquisei no Google “danças”, o que apareceu: balé e a dança do ventre, um bagulho mó brisa! Eu cansei de tanto pesquisar e daí eu fui convidado pra um rolê com os amigos, quando eu estava na rua, eu vi uma pessoa dançando Hip-Hop, eu achei muito “top”, ele girava no chão, uns passos muito doidos, e a música tem uma batida muito marcada e o corpo dele acompanhava, é uma dança de rua, nos Estados Unidos se chama “street dance“. Hip-hop é um movimento cultural que pode estar na dança, nas roupas ou em grafites.
            Depois daquele rolê, eu pesquisei sobre aula de Hip-hop e meus pais acharam ótimo, afinal eu achei alguma coisa que eu gostasse e as aulas eram depois da escola, terças e quintas às 18h30 e sábado às 17h30. Eu me dediquei muito e a cada aula eu aprendia uma coisa nova, o meu professor era o Gabriel Salvador, ele tinha um nome artístico, “Hip-Hopper” G Salve.
Ele me ensinou tudo!
Na minha primeira aula a gente tinha que escolher um nome artístico e eu queria que o meu nome fosse engraçado e que fosse bem top, e o nome foi Guizin, e agora em meados de abril eu agradeço aos meus pais por terem insistido pra eu fazer uma atividade extracurricular, porque agora eu adoro a minha vida no Hip hop e nem quero conhecer outra.